JURÍDICO PEDE INVESTIGAÇÃO

JURÍDICO PEDE INVESTIGAÇÃO CONTRA O DENUNCIANTE POR MONTAGEM DE PROVAS CONTRA O INGOH

Diante da operação policial que supõe crimes como favorecimento do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (INGOH) junto ao IPASGO, uso de medicamentos falsos e até antecipação da morte de um paciente, o corpo jurídico do INGOH pediu à 3ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis e ao Ministério Público, que investiguem o empresário e médico Marcus Magnus Sampaio pelo que considera “montagem de provas e falsificação de documentos”, com intuito de inviabilizar os negócios da empresa, através de acusações com base em elementos falsos.

O jurídico também instiga o Ministério Público a investigar a morte do paciente Alexandre Francisco de Abreu, especialmente por ter sido vítima de ganância por lucro e imperícia do mesmo médico, dono da Clínica ONCOVIDA. Os advogados do INGOH acreditam que o médico Marcus Magnus é o verdadeiro responsável pela morte do paciente em que ele próprio responsabiliza uma colega médica do INGOH de Anápolis.

Como provas, o jurídico apresentou à Justiça um laudo pericial e documentoscópico com provas sobre documentos forjados, datas adulteradas e até assinaturas falsificadas dentro do processo. Os documentos foram a base para o indiciamento da médica do INGOH, por considerarem a opção de tratamento adotada como um “crime doloso”, o que significaria intenção deliberada de matar o paciente.

A petição entregue na 3ª Vara, e também ao Ministério Público do Estado de Goiás, relata que o médico da ONCOVIDA teria prolongado o tratamento de quimioterapia do paciente, apenas para evitar gastos com adoção de medicamento recomendado que daria “menos lucro” à clínica e ao médico como seu proprietário. “Isto sim é crime”, manifesta o corpo jurídico.

De acordo com o jurídico, o paciente Alexandre Abreu teria sido vítima de uma prorrogação de quatro meses na quimioterapia, quando o uso do medicamento Crizotinibe poderia ser uma possibilidade de ter salvo sua vida.  Por conta da ignorância e da “ganância por lucro” durante tratamento anterior, Alexandre teria chegado ao INGOH, onde foi procurar socorro, por vontade deliberada da família, sem condições de reação a qualquer plano terapêutico que fosse proposto.

Os advogados do INGOH pedem que o Ministério Público exija do IPASGO cópia do documento em que a ONCOVIDA teria declarado sua intenção de evitar o uso do medicamento adequado, por não representar margem de lucro atraente. Ainda, alertam ao MP que a acusação de Marcus Magnus Sampaio contra o INGOH, utilizando como instrumento a operação deflagrada pelo GECCOR, pode ser uma forma de acobertar o próprio comportamento “criminoso e antiético” do médico/empresário, o que também foi motivo de representação ético-profissional no Conselho Regional de Medicina.

A petição, protocolada no dia 9 de março do presente ano, alerta a justiça sobre a possibilidade de eventual falsificação, denunciação caluniosa e associação criminosa por parte dos próprios denunciantes do caso.

Além de questionar o denunciante, o departamento jurídico do INGOH pede à Justiça que investigue a veracidade dos documentos usados no processo contra o INGOH, também solicita que os acusadores apresentem provas inequívocas sobre suposto favorecimento do INGOH por parte do IPASGO, incluindo o que chamam de “auditor-robô”, supostamente criado para favorecer o INGOH.

O documento conclui que a simples comparação entre as guias emitidas pelo IPASGO em favor do INGOH e uma auditoria fiscal na contabilidade das clínicas concorrentes (outras além da ONCOVIDA de Marcus Magnus Sampaio) que se uniram para a “denúncia caluniosa”, deixariam claro que o processo fantasioso contra o INGOH não passa de uma mera guerra comercial, pautada na mais absoluta má-fé.